É sempre um desafio todos os dias. Acompanhando o excelente Portal Educarede trouxe de lá alguns pontos para esta reflexão sobre questões relativas ao cyberbullying e as agrego aqui, certa de que nosso papel junto as crinças e jovens neste contexto de Tecnologias digitais e Internet é que o princípio de sua relevância vai além de oferecer o conteúdo, é preciso que nos preocupemos com o conteúdo apropriado para conexão que produzam nos alunos, nossa juventude uma educação humana, nesta condição de que tanto vivem estes dainte de jogos, horas na Net, criações individuais e coletivas o desafio também é maior para os adultos, para famílias e os educadores que então, devem prepararem-se para ir além de oferecer relevância nos métodos de ensino e avaliação.
No ano de 2008 graças à pesquisa realizada – A Geração Interativa na Ibero–américa –, pesquisadores da Universidade de Navarra (Espanha) elaboraram um estudo específico sobre o fenômeno do cyberbullying a partir de uma perspectiva internacional em uma amostra de 20.941 pré–adolescentes e adolescentes dos seguintes países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela.
No ano de 2008 graças à pesquisa realizada – A Geração Interativa na Ibero–américa –, pesquisadores da Universidade de Navarra (Espanha) elaboraram um estudo específico sobre o fenômeno do cyberbullying a partir de uma perspectiva internacional em uma amostra de 20.941 pré–adolescentes e adolescentes dos seguintes países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela.
Traços que marcam a diferença entre bullying e cyberbullying
1. Amplitude do público potencial: quando alguém posta uma foto ou um vídeo com a intenção de ferir uma pessoa, o público-alvo desse material pode ser muito grande. Na agressão tradicional, os espectadores das agressões eram grupos menores.
2. Invisibilidade ou anonimato: a agressão digital não é necessariamente feita cara a cara perante a vítima. Portanto, o agressor pode se sentir menos culpado e, inclusive, ignorar ou não tomar consciência das consequências causadas por suas ações. Sem resposta direta a seus atos, pode haver menos oportunidade para o remorso e para a intervenção ou solução do problema.
3. Em qualquer lugar e em qualquer momento: a mobilidade e a conectividade das novas tecnologias da comunicação permitem ultrapassar os limites temporais e físicos que marcavam a agressão na escola. Como se disse, o lar já não é um refúgio, tampouco os fins de semana e as férias.
4. Perene: o conteúdo digital usado na agressão armazena-se nos sistemas eletrônicos e não se perde.
5. Rapidez e comodidade: as novas tecnologias permitem que o cyberbullying se dissemine muito mais rápido, bem como seja mantido facilmente: cortar e colar mensagens; reenviar SMS a grupos, etc.
6. A força física ou o tamanho não afetam: como consequência do anonimato, os agressores digitais não têm que ser mais fortes fisicamente do que suas vítimas.
7. O agressor não marginal: no bullying, os agressores costumam ter relações ruins com os professores, ao passo que os agressores digitais podem ter boas relações com eles.
Tipos de violência verbal e escrita através das novas tecnologias
1. Flaming: envio de mensagens vulgares ou que mostram hostilidade para com uma pessoa a um grupo online ou à própria pessoa via e-mail ou mensagem de texto (SMS).
2. Agressão online: envio repetido de mensagens ofensivas via e-mail ou SMS a uma pessoa.
3. Cyberstalking: agressão online que inclui ameaças de dano ou intimidação excessiva.
4. Difamação: envios de mensagens prejudiciais, falsas e cruéis afirmações sobre uma pessoa a outras ou comentários em lugares online.
5. Substituição ilegal da pessoa: fazer-se passar pela vítima e enviar ou postar arquivos de texto, vídeo ou imagem que difamem o agredido.
6. Outing: enviar ou postar material sobre uma pessoa contendo informação sensível, privada ou constrangedora, incluídas respostas de mensagens privadas ou imagens.
7. Exclusão: cruel expulsão de alguém de um grupo online.
As conclusões mais representativas do estudo
O estudo reflete sobre a agressão digital com o uso dos seguintes meios: 1) mensagens de texto (SMS), imagens, vídeo através do celular; 2) Messenger; e 3) jogos na rede. Também são examinados as diferenças por sexo. A partir de uma análise comparativa entre os estudantes dos sete países investigados, as conclusões mais representativas foram:
• No total, 12,1% experimentaram alguma forma de cyberbullying. Dado similar ao apresentado pelos estudantes norte-americanos (Lenhart, 2007) e suecos (Slonje y Smith, 2008).
• O celular mostrou ser a ferramenta mais utilizada para a agressão: 13,3% reconhecem ter prejudicado alguém com o telefone móvel.
• Os dados permitem supor que o agressor digital é um papel desempenhado mais pelo sexo masculino.
• As pesquisas sobre este novo fenômeno devem ser aprofundadas para se entender e compreender: 1) o papel que desempenham as novas tecnologias nas vidas dos estudantes e as diversas formas de violência digital; 2) o dano físico e psíquico do cyberbullying; 3) o perigo de sua natureza anônima, rápida difusão e alcance. Entender e conhecer permitirá resolver com acerto este tipo de violência, bem como perder o medo do uso das novas telas de comunicação (Diamanduros, Downs y Jenkins, 2008).
1. Amplitude do público potencial: quando alguém posta uma foto ou um vídeo com a intenção de ferir uma pessoa, o público-alvo desse material pode ser muito grande. Na agressão tradicional, os espectadores das agressões eram grupos menores.
2. Invisibilidade ou anonimato: a agressão digital não é necessariamente feita cara a cara perante a vítima. Portanto, o agressor pode se sentir menos culpado e, inclusive, ignorar ou não tomar consciência das consequências causadas por suas ações. Sem resposta direta a seus atos, pode haver menos oportunidade para o remorso e para a intervenção ou solução do problema.
3. Em qualquer lugar e em qualquer momento: a mobilidade e a conectividade das novas tecnologias da comunicação permitem ultrapassar os limites temporais e físicos que marcavam a agressão na escola. Como se disse, o lar já não é um refúgio, tampouco os fins de semana e as férias.
4. Perene: o conteúdo digital usado na agressão armazena-se nos sistemas eletrônicos e não se perde.
5. Rapidez e comodidade: as novas tecnologias permitem que o cyberbullying se dissemine muito mais rápido, bem como seja mantido facilmente: cortar e colar mensagens; reenviar SMS a grupos, etc.
6. A força física ou o tamanho não afetam: como consequência do anonimato, os agressores digitais não têm que ser mais fortes fisicamente do que suas vítimas.
7. O agressor não marginal: no bullying, os agressores costumam ter relações ruins com os professores, ao passo que os agressores digitais podem ter boas relações com eles.
Tipos de violência verbal e escrita através das novas tecnologias
1. Flaming: envio de mensagens vulgares ou que mostram hostilidade para com uma pessoa a um grupo online ou à própria pessoa via e-mail ou mensagem de texto (SMS).
2. Agressão online: envio repetido de mensagens ofensivas via e-mail ou SMS a uma pessoa.
3. Cyberstalking: agressão online que inclui ameaças de dano ou intimidação excessiva.
4. Difamação: envios de mensagens prejudiciais, falsas e cruéis afirmações sobre uma pessoa a outras ou comentários em lugares online.
5. Substituição ilegal da pessoa: fazer-se passar pela vítima e enviar ou postar arquivos de texto, vídeo ou imagem que difamem o agredido.
6. Outing: enviar ou postar material sobre uma pessoa contendo informação sensível, privada ou constrangedora, incluídas respostas de mensagens privadas ou imagens.
7. Exclusão: cruel expulsão de alguém de um grupo online.
As conclusões mais representativas do estudo
O estudo reflete sobre a agressão digital com o uso dos seguintes meios: 1) mensagens de texto (SMS), imagens, vídeo através do celular; 2) Messenger; e 3) jogos na rede. Também são examinados as diferenças por sexo. A partir de uma análise comparativa entre os estudantes dos sete países investigados, as conclusões mais representativas foram:
• No total, 12,1% experimentaram alguma forma de cyberbullying. Dado similar ao apresentado pelos estudantes norte-americanos (Lenhart, 2007) e suecos (Slonje y Smith, 2008).
• O celular mostrou ser a ferramenta mais utilizada para a agressão: 13,3% reconhecem ter prejudicado alguém com o telefone móvel.
• Os dados permitem supor que o agressor digital é um papel desempenhado mais pelo sexo masculino.
• As pesquisas sobre este novo fenômeno devem ser aprofundadas para se entender e compreender: 1) o papel que desempenham as novas tecnologias nas vidas dos estudantes e as diversas formas de violência digital; 2) o dano físico e psíquico do cyberbullying; 3) o perigo de sua natureza anônima, rápida difusão e alcance. Entender e conhecer permitirá resolver com acerto este tipo de violência, bem como perder o medo do uso das novas telas de comunicação (Diamanduros, Downs y Jenkins, 2008).