Foi um argentino chamado Mariano Torrubiano, de 31 anos, revendedor de insumos agrícolas e advogado, teve uma idéia, há cerca de um ano, enquanto passeava por uma feira agrícola na Argentina. Numa exposição de tratores, um agricultor, montado em um trator, ouvia música com fones de ouvido ligados a um netbook. Na tela do netbook, o agricultor consultava sua página no Facebook.
Foi assim que diz ele "Percebi que a explosão das redes sociais valia também para a área agrícola e era hora de aproveitar e criar uma rede específica", . Foi dessa forma que nasceu a rede social SojaBook, a primeira específica para o segmento de agribusiness. Segundo seu criador, o nome - SojaBook - foi escolhido para facilitar a empatia com agricultores do mundo todo já que a soja é o cereal mais popular mundialmente.
Então, foi assim que a rede começou a funcionar na Argentina há cinco meses e agora passa dos 13 mil usuários, sendo que a maioria - 75% - são brasileiros. "O produtor agropecuário brasileiro está muito mais conectado que o resto da América Latina". O mercado potencial é de 500 mil usuários e a expectativa do criador do SojaBook é chegar a 100 mil cadastrados até o final de 2012. "Temos uma intensa troca de informação entre eles e as páginas de cada um são tão ativas quanto as do Facebook. A diferença é que no lugar da foto de uma pessoa no perfil às vezes tem um trator, uma vaca...", diz Torrubiano.
Ele afirma que atualmente os países mais ativos na rede são Brasil, Argentina, Uruguai, Rússia, Índia e China, mas há usuários do Leste Europeu, EUA e outros países. O site foi traduzido para dezenas de línguas diferentes visando atingir o contingente global de agricultores e agropecuaristas. O SojaBook tem aplicativos específicos, grupos de discussão, páginas para cada usuário e, como primeira forma de monetização, uma área de classificados. "Estamos apostando em patrocinadores, publicidade e classificados", diz Torrubiano. O tempo médio por visita no site é de 7 minutos.
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