Hoje eu acordei encantada mais ainda pela vida e pelas oportunidades que se descortinam quando somos mãos limpas e coração vibrante. Acredito nas possibilidades da colaboração e da cooperação como nós de uma rede onde pessoas compreendem-se juntas pelos elos da entreajuda, inclusão social e formação de comunidades de aprendizagem. Por isso, retorno aqui para tocar neste ponto que é o AEL – Arranjo Educativo Local, que são pessoas que se conectam em rede, em uma localidade, para aprender juntas. São locais, mas entendendo-se local como cluster, como sócio-territorialidade: pessoas conectadas com uma certa configuração – ou arranjadas de determinada maneira – criando um ambiente capaz de favorecer o processo educativo.Esse ambiente não é conformado pelas instituições hierárquicas já estabelecidas na localidade e nem pelos recursos materiais disponíveis (salas, prédios e por outros equipamentos) e sim pela rede social composta por pessoas interagindo. Quanto mais distribuída e conectada for essa rede, mais o ambiente será favorável ao aprendizado individual e coletivo. Os AEL estão baseados na idéia de que, para aprender, uma pessoa deve aprender a buscar com autonomia o que lhe interessa da sua própria maneira (tornando-se um buscador) e aprender a compartilhar o que buscou com outras pessoas gerando conhecimento a partir dessa interação (tornando-se um polinizador).Os AEL não são sistemas educativos (como as escolas) e sim sistemas sócio-educativos. Eles envolvem sempre, necessariamente, uma parcela da sociedade local onde se situam e estão voltados para o desenvolvimento humano e social sustentável (das pessoas e das comunidades) dessa localidade.Qualquer pessoa que tomar a decisão de catalisar um processo educativo será capaz de fazê-lo em relação àqueles temas com que tenha alguma intimidade. Desde que queira fazer isso. Desde que goste de compartilhar.Começando pelo mais básico: quem aprendeu a ler, escrever e contar – mesmo que só um pouquinho – pode ajudar outras pessoas a aprenderem isso também; e o melhor é que, assim procedendo, pode aprender ainda mais.Um jovem que adquiriu habilidades de navegar e publicar na Internet pode ajudar outras pessoas a também adquirir, pelo menos, parte dessas habilidades. Uma pessoa idosa que desenvolveu, ao longo de anos e anos de experimentação, suas próprias práticas de permacultura, pode refazer seu itinerário de aprendizagem com outras pessoas, jovens ou adultas. Fazendo isso não só terá oportunidade de compartilhar o que sabe, mas também de reaprender o que já esqueceu que sabe. E criará conhecimento novo sobre o assunto. Esta é a essência do AEL. Então, convido você leitor, seguidor, visitante deste blog a criarmos uma rede de sugestões e indicações de leituras de textos e obras no campo da educação, educação e tecnologias digitais e outros temas afins. Para tal, você pode participar pela rede http://educarnaeradigital.ning.com/profile/MariaLuciaSerafim que é administrada por mim. Lá teremos uma plataforma que favorece a criação dos foruns, de grupos de estudo, recebimento das indicações e de ampliação de convidados. Que acham...? ler, discutir, estudar juntos? O convite está feito... aguardo com alegria você por aqui no blog e por lá na ning.
terça-feira, 9 de março de 2010
Acesso universal à Internet
No plantão de noticias da Revista Inovação Tecnológica está em destaque esta matéria sobre acesso universal à Internet apontando que:
Quatro em cada cinco adultos no mundo consideram o acesso à internet um direito fundamental do ser humano, segundo uma pesquisa realizada em 26 países para o Serviço Mundial da BBC. Das mais de 27 mil pessoas entrevistadas, 87% das que usam a rede mundial de computadores defenderam o direito de ter acesso a ela. Entre os não-usuários, 71% disseram que deveriam ter o mesmo direito.O Brasil foi um dos países que mais defenderam esse ponto de vista, com 91% dos entrevistados concordando com o direito ao acesso à internet. A Coreia do Sul (com 96%), o México (com 94%) e a China (com 87%) também estão entre esses países.
MAS...
Apesar do entusiasmo geral com a rede mundial, a maioria (55%) disse que poderia viver sem a internet. Os brasileiros estão entre os que menos julgam a rede mundial de computadores essencial para suas vidas. A pesquisa foi realizada pelo instituto internacional GlobeScan para a série SuperPotência da BBC, que durante o mês de março vai trazer reportagens e análises explorando o poder da internet. Foram entrevistados 27.973 adultos de 26 países, em novembro de 2009 e fevereiro de 2010. Dos que responderam às perguntas, 14.306 são usuários da internet.A pesquisa mostrou ainda que a maioria dos usuários entrevistados vê como positivas as mudanças que a internet trouxe às suas vidas, principalmente o volume e a variedade de informações que ela oferece.Para 90% dos entrevistados, a rede mundial de computadores é um "bom lugar para se aprender". E 78% sentem que a internet deu a eles mais liberdade. Pouco mais da metade (51%) disse gostar de navegar em sites de relacionamentos sociais, como o Facebook e o MySpace, mas apenas 30% afirmou que a rede é um bom lugar para se encontrar um namorado ou namorada.O papel da internet como fonte de entretenimento, ferramenta para pesquisas e compra de produtos e serviços, e espaço para um debate criativo foi menos mencionado entre os aspectos mais valorizados da rede.
Riscos da Internet
Muitos dos entrevistados também se mostraram cautelosos com a rede mundial de computadores. Cerca de um terço deles (32%) diz que as fraudes são o aspecto mais preocupante da internet. Outros 27% acreditam que o pior problema é o conteúdo violento e explícito presente em muitos sites.Praticamente metade das pessoas que responderam à pesquisa (49%) acreditam que a internet não é um lugar seguro para elas expressarem suas opiniões. Na Alemanha, este número sobe para 72% dos entrevistados, acompanhado de 71% na França e 70% na Coreia do Sul.A sondagem também mostrou que 53% dos entrevistados creem que a internet não deveria ser regulada pelos governos.
Informação e comunicação
Ainda segundo a sondagem, 50% dos brasileiros acham que o aspecto mais valioso da internet é o acesso a todo tipo de informação. O segundo aspecto mais valorizado no Brasil é a possibilidade de comunicação com outras pessoas (opinião de 32% dos entrevistados). Os brasileiros também estão entre os mais entusiasmados com as redes de relacionamento, como o Facebook e o Orkut, com 60% deles admitindo que gostam de dedicar seu tempo a elas. A média mundial para este tipo de atividade é de 51%. Entre os entrevistados no Brasil, a maior preocupação em relação à internet é a possibilidade de se deparar com conteúdo violento e explícito.
Ainda segundo a sondagem, 50% dos brasileiros acham que o aspecto mais valioso da internet é o acesso a todo tipo de informação. O segundo aspecto mais valorizado no Brasil é a possibilidade de comunicação com outras pessoas (opinião de 32% dos entrevistados). Os brasileiros também estão entre os mais entusiasmados com as redes de relacionamento, como o Facebook e o Orkut, com 60% deles admitindo que gostam de dedicar seu tempo a elas. A média mundial para este tipo de atividade é de 51%. Entre os entrevistados no Brasil, a maior preocupação em relação à internet é a possibilidade de se deparar com conteúdo violento e explícito.
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TRECHO DE TEXTO DE PAULO FREIRE
"De nada serve, a não ser para irritar o educando e desmoralizar o discurso hipócrita do educador, falar em democracia e liberdade mas impor ao educando a vontade arrogante do mestre" ( FREIRE, Paulo. Professora sim, Tia não, 1995)
Que tal Ler ??? INDICO PARA VOCÊ
Indico este livro que foi traduzido para o Português:
Homo Zappiens: educando na era digital/Wim Veen, Ben Vrakking: tradução Vinicius Figueira. - Porto Alegre: Artmed, 2009. 141 p.
Educar é um compromisso social
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- Desafiando Gigantes
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