Mãe,
Ser sublime, impar, desenhado em seus contornos pela palavra Mãe.
A Mãe é aquele ser que não conseguimos entender pelo tamanho de seu coração.
A Mãe é o ser incompreendido pela forma carinhosa com que nos aborda.
A Mãe é o ser sempre pronto a nos entender quando nem nós nos entendemos.
A Mãe é o ser que nos entende em um olhar sem que tenhamos, sequer, dito uma palavra.
A Mãe é aquele ser que em nossa tenra idade nos acalenta sem sabermos o sentido do acalentar. Quando crescidos estamos, é do carinho materno a nos socorrer quando necessário.
A Mãe é o ser que, mesmo quando discordamos de suas palavras, sabemos existir razão no dito. Mesmo que esta razão esteja carregada de emoção.
A Mãe é o ser capaz de esconder suas emoções para que melhor a escutemos. Pondo, nós, razão em suas palavras.
A Mãe é aquele ser singular que sangra por dentro, externa através das lágrimas que de seus olhos escorrem aquilo a sentir. Tudo para abraçar o filho amado.
A Mãe é o ser cujo amor é inquestionável, sentimento diferente, sentimento penetrante em nossas pessoas através de seu olhar.
A Mãe é a pessoa a ser chamada de porto seguro quando navegamos em mar revolto.
A Mãe é o único personagem universal através de seus sentimentos expostos a todos e para todos.
A Mãe é a pessoa cujo olhar é desterritorializado. Ultrapassa todos os territórios postos para olhar em direção ao seu endereço clarificado na pessoa de seu filho.
Mãe, portanto, única.
Única a entender o que se passa com seus filhos, pois deles és, simplesmente, MÃE.
Mãe, neste dia a ti consagrado, resta apenas te dizer: OBRIGADO POR SER A MINHA MÃE.
*José Flôr de Medeiros Júnior é Graduado em História, Especialista em História e Sociologia, com atuação na área da educação e política, é filho de uma mãe maravilhosa.