Conversando pelo MSN com um amigo ele me falou e enviou textos do livro O Poder das Conexões de Nikolas Christakis e James Fowler. Ele leu e gostou muito e a partir dos textos que me enviou estou lendo-os e não me furto a pensar na escola, nas relações entre ensinantes e aprendentes. Sempre vivemos em Rede e a escola parece não se reconhecer como uma Rede, quando não exercita a conexão entre as pessoas. Reproduzo aqui um trecho do texto publicado pela Revista Época na web falando sobre o conceito do livro, vale a pena ser lida....
...Para o filósofo grego Aristóteles, um dos patriarcas da sabedoria ocidental, amizade era “uma única alma habitando dois corpos”. Ou, como disse o filósofo e político romano Cícero, três séculos depois, ter um amigo é ter um segundo eu. A escritora francesa Anaïs Nin definiu o mecanismo dessa influência de forma poética: “Cada amigo representa um mundo em nós, um mundo possivelmente não nascido até que ele chegasse, e é somente através desse encontro que um novo mundo nasce”. Com um pouco menos de poesia e um tanto mais de senso prático, milhões de pais compartilham essa opinião. E tratam de averiguar em que companhia andam seus filhos adolescentes – justamente por medo de que aflorem neles alguns mundos estranhos a seus valores.
Uma série de pesquisas começa a mostrar que o poder da amizade é bem mais amplo do que imaginamos. De acordo com dois pesquisadores americanos, não somos habitados apenas pelos mundos criados por nossos amigos. Temos dentro de nós também os mundos criados pelos amigos dos nossos amigos e pelos amigos dos amigos dos nossos amigos. Os argumentos deles estão no livro Connected – The surprising power of our social networks and how they shape our lives, recém-lançado nos Estados Unidos (a edição brasileira, O poder das conexões – A importância do networking e como ele molda nossas vidas. A conclusão é desconcertante. Nosso comportamento é moldado, em boa medida, por gente que nem sequer conhecemos, da qual estamos afastados por 2, até 3 graus de separação. “Nosso ponto principal não é tanto mostrar que seus amigos o afetam. Isso é senso comum. Nós mostramos como pessoas que não conhecemos nos afetam”, diz o médico e sociólogo Nicholas Christakis, professor da Universidade Harvard e coautor do livro, junto com o cientista político James Fowler, da Universidade da Califórnia em San Diego (leia a entrevista)
...Para o filósofo grego Aristóteles, um dos patriarcas da sabedoria ocidental, amizade era “uma única alma habitando dois corpos”. Ou, como disse o filósofo e político romano Cícero, três séculos depois, ter um amigo é ter um segundo eu. A escritora francesa Anaïs Nin definiu o mecanismo dessa influência de forma poética: “Cada amigo representa um mundo em nós, um mundo possivelmente não nascido até que ele chegasse, e é somente através desse encontro que um novo mundo nasce”. Com um pouco menos de poesia e um tanto mais de senso prático, milhões de pais compartilham essa opinião. E tratam de averiguar em que companhia andam seus filhos adolescentes – justamente por medo de que aflorem neles alguns mundos estranhos a seus valores.
Uma série de pesquisas começa a mostrar que o poder da amizade é bem mais amplo do que imaginamos. De acordo com dois pesquisadores americanos, não somos habitados apenas pelos mundos criados por nossos amigos. Temos dentro de nós também os mundos criados pelos amigos dos nossos amigos e pelos amigos dos amigos dos nossos amigos. Os argumentos deles estão no livro Connected – The surprising power of our social networks and how they shape our lives, recém-lançado nos Estados Unidos (a edição brasileira, O poder das conexões – A importância do networking e como ele molda nossas vidas. A conclusão é desconcertante. Nosso comportamento é moldado, em boa medida, por gente que nem sequer conhecemos, da qual estamos afastados por 2, até 3 graus de separação. “Nosso ponto principal não é tanto mostrar que seus amigos o afetam. Isso é senso comum. Nós mostramos como pessoas que não conhecemos nos afetam”, diz o médico e sociólogo Nicholas Christakis, professor da Universidade Harvard e coautor do livro, junto com o cientista político James Fowler, da Universidade da Califórnia em San Diego (leia a entrevista)
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